terça-feira, 24 de dezembro de 2019

CRÍTICA | Divagando com Sissi e Sinara Foss


No final deste semestre, na disciplina "Literatura de Autoria Feminina", que integra a grade curricular da minha nova pós-graduação (Língua, Literatura e Ensino: Teoria e Prática, da FURG), fomos instigados a escrever um artigo sobre alguma autora. Claro que escolhi uma conterrânea: Sinara Foss. O foco da análise foi a coleção "Em busca de um mundo melhor", que conta as divagações e aventuras da cachorrinha Sissi. Confiram:

Mais do que encontro, literatura é a palavra artisticamente empregada. E isso a escritora gaúcha Sinara Foss faz com maestria. Conheço Sinara pessoalmente há, pelo menos, dez anos. No entanto, tive contato com suas obras antes disso. De seus escritos, os que mais me chamam a atenção são os cinco volumes da coleção “Em busca de um mundo melhor”, sobre os quais passo a discorrer.

Sinara Foss nasceu no interior de Santo Antônio da Patrulha, na localidade de Taquaral, em 1969. Escreve desde criança. Em 1996, lançou seu primeiro livro, “Memórias de um cachorro velho”. Por gostar muito de animais, além de vegetariana, ajuda a ONG Animal Shelter, sendo uma das fundadoras da mesma, em 2013. Sua paixão por animais, por certo, influencia sua produção literária que, por vezes, pode se confundir com literatura infantil apenas, mas não o é.

Em 2010, é lançado o livro “Divagações de Sissi”. A obra conta a história da cachorrinha Sissi e sua turma de cães e gatos que estão juntos em uma aventura que mescla diversão, crítica e um profundo respeito à vida. O primeiro livro da coleção “Em busca de um mundo melhor” tem como um dos objetivos o entretenimento, na medida em que foi escrita com uma linguagem descontraída, que agrada tanto adultos como adolescentes e, inclusive, crianças. Outra pilastra da obra é a promoção de consciência quanto à importância de se cuidar bem dos animais e do meio ambiente. O livro é escrito em primeira pessoa pela personagem Sissi, ou seja, há a personificação da cachorrinha. É um romance misturado com fábula. Vejamos um trecho:

As pessoas, ao julgarem os animais inferiores e que a única serventia é para serem comidos, usados em pesquisas ou usados como roupas, com seus couros e peles, estão fazendo como os nazistas, que tanto mal fizeram e que ainda hoje envergonham a humanidade por esse crime tão hediondo! Vocês sabem o que é hediondo? É algo grande, grande demais! (p. 56).

Como se nota, há referência a fato histórico que não é de conhecimento de tenra idade, o que mostra a possibilidade de leitura da obra pelo público adolescente e adulto.

A coleção continua com “Sissi e sua turma no futuro” (2011). A turma, agora, viaja para o futuro e depara-se com um mundo muito diferente. Neste novo romance, Foss levanta um tema importante e urgente: a preservação do meio ambiente e das espécies animais e vegetais. O livro deixa um questionamento grande ao leitor: que mundo estamos deixando para as futuras gerações?

No mesmo ano (2011), surge “As divagações continuam”. Nele, a narradora Sissi conta episódios divertidos de cães e gatos que conhecemos nos livros anteriores da série, ou seja, o tom é mais ameno. Todavia Sissi também fala sério e desabafa sobre assuntos importantes que a preocupam, como o abandono de animais e os maus tratos que eles sofrem todos os dias, daí a importância da posse responsável e da castração dos animais de estimação.

“Sissi na África” veio em 2012. A simpática turma desembarca na África, mais precisamente, em Kibera, a maior favela do mundo. O livro apresenta uma abordagem um pouco diferente dos anteriores, mas a mensagem é a mesma: que devemos nos colocar no lugar do próximo, seja ele de que raça, sexo, ou espécie for.

Por fim, anos depois, em 2016, Foss escreve o livro que mais me tocou: “O entardecer de Sissi”. Ela teve uma vida longa e rica; alegrou a família com quem viveu, os amigos que a conheceram pessoalmente ou apenas de longe, os leitores que foram tocados por sua história. Entretanto, chegou o momento de sua morte, tanto nos livros, como na vida real. Sim, os personagens personificados de Sinara Foss, de fato, existem ou existiram: Trata-se de seus bichinhos de estimação. O fim de Sissi é ilustrado por este trecho:

“Eu paro a luta por aqui, amigos. Não pensem com isso que desisti. Não. Não cansei de lutar. Se tivesse saúde, eu permaneceria aqui com vocês por muito mais tempo. Mas nosso corpo, diferente de nosso espírito, não é eterno. Minha hora está chegando, eu sei, eu sinto. Logo, muito em breve, sairei da vida e entrarei para a história” (p. 94).

O livro tocou-me não só como leitor, mas também como educador, eis que tive o prazer de abordá-lo em sala de aula quando trabalhei questões ambientais com meus alunos durante o já “extinto” Ensino Médio Politécnico, no Rio Grande do Sul. Perceber que se consegue fazer com que discentes leiam prazerosamente é algo fantástico, pois damos novo sentido à disciplina de Literatura na escola, não sendo a mesma apenas para períodos literários e classificações.

Além de ser uma voz feminina na literatura, Sinara Foss é uma voz pelos animais e pela educação ambiental, temas tão negligenciados no Brasil atual. Ela é representativa, e espero que seja mais ainda a partir de suas obras e de seu site (http://www.artistasgauchos.com.br/sinarafoss). Ler Foss é ter um encontro com a preocupação na vida futura. Literatura feminina, às vezes, é confundida somente com história de amor, fragilidade e submissão. Não é o que ocorre aqui.

Feminina, ambientalista, didática e significante: essas são minhas palavras para a literatura de Foss.

Referências

FOSS, Sinara. Divagações de Sissi. Porto Alegre: Pragmatha, 2010.
___________. Sissi e sua turma no futuro. Porto Alegre: Evangraf, 2011.
___________. As divagações continuam. Porto Alegre: Evangraf, 2011.
___________. Sissi na África. Porto Alegre: Evangraf, 2012.
___________. O entardecer de Sissi. Porto Alegre: Pragmatha, 2016.

sábado, 26 de outubro de 2019

LEMBRANÇAS | Contos


E lá se vão 10 anos que comecei a escrever e publicar tais escritos. As primeiras duas obras, bem pequenas por sinal, foram de contos: "Graças às desgraças", em 2009, e "Do começo", em 2010.

Minha editora, Sandra Veroneze, escreveu sobre o primeiro livro: “Após dedicar-se vários anos à produção de contos e poemas, publicando-os em meio eletrônico, chega às prateleiras seu primeiro livro: Graças às desgraças. Editada pela Pragmatha, de Porto Alegre, a obra está sendo lançada de forma independente e reúne 14 contos que retratam de maneira engraçada pequenas desgraças do cotidiano. Tratam de expectativas, frustrações, desgraças e ironias humanas, demonstrando a multiplicidade de motivações, leituras de realidade e possibilidade de respostas às pequenas desgraças do dia a dia. O tempero se dá pela maneira objetiva como sentimentos nada nobres são evidenciados”.

Veroneze também escreveu sobre a segunda obra: “Do começo é uma coletânea de contos inspirados no cotidiano, dividida em duas partes. Na primeira (O amor) o autor apresenta estórias de amor não necessariamente felizes e, às vezes, inacabadas. Por isso, o título do livro. Na segunda parte do livro (A desgraça), o autor volta ao tema de sua primeira obra (Graças às Desgraças) com doses de bom humor. Os contos de Márnei contam com um ritmo fluido, gostoso de apreciar. A multiplicidade de personagens e sua riqueza psíquica tornam cada texto uma leitura única, deixando o leitor satisfeito com os desfechos, mas ávidos por novas estórias”.

Bons tempos os em que eu sonhava em viver de literatura... Que bom que a gente amadurece e percebe que a vida não é fácil... Hehehe... Escrever, para mim, tornou-se um hobby. Entretanto, é muito prazeroso.



quarta-feira, 2 de outubro de 2019

LEMBRANÇAS | O fim era inevitável


Continuando as postagens da aba "Lembranças", é hora de encerrar a história das rivais. Eu peguei o gosto pela coisa. A palavra "rivais" estava muito presente em meus escritos, e a criatividade estava a mil. Então, em 2017, nasceu "O inevitável fim das rivais" (editora Pragmatha).

Isabela e Davi, agora, estão numa cidade pequena, onde tentam recomeçar suas vidas. Ele está crescido, independente e precisa lidar com a doença da mãe, sendo responsável por seus cuidados. Obviamente, as coisas não são fáceis para ambos, como pensavam que seriam por estarem no interior. Ocorrem mais devaneios, dificuldades, romances confusos e uma morte.

Com relação à morte, claro, só se conhece a pessoa assassina no final. O leitor tem mais de um suspeito. Descobre-se, ainda, que o filho também tem uma doença. O final não é feliz e, certamente, poderia ser desdobrado em outra história/obra, mas decidi encerrar a série (sim, passei a chamar os livros de "Série Rivais", com três volumes: 2015, 2016 e 2017).

Mais uma vez, quis um ensaio fotográfico para ilustrar capa e contracapa. E o fotógrafo Édipo Mattos mudou de posição, ficando na frente da lente, a fim de encarnar o personagem Davi. Ficou excelente.

"Márnei, aparecem escada e tesoura no livro. É por causa da Nazaré Tedesco?" Sim, gente, a icônica personagem de Renata Sorrah na novela "Senhora do Destino" serviu de inspiração para algumas coisas. Deus sabe o quanto eu curto essa personagem e o quanto me divirto com as montagens envolvendo-a na internet.

É isso, povo. "A Série Rivais" constituiu, talvez, meu período de maior criatividade e desejo de escrever. Já prometi, há alguns meses, que faria uma versão completa, incluindo as três obras, com uma linha cronológica bem fácil. Isso está pronto e será disponibilizado na internet de graça em breve. Há nova diagramação, e o formato de e-book gratuito ajuda bastante, né? Portanto, aguardem.


sexta-feira, 27 de setembro de 2019

LEMBRANÇAS | O "estranho caso" virou "intrigante jogo"


Dando sequência à aba "Lembranças", é hora de falar sobre "O intrigante jogo das rivais", que é a continuação de "O estranho caso das rivais", como anunciei na postagem anterior.


Conforme escrevi antes, a leitura do livro de 2015 é difícil, devido aos devaneios da personagem. Então, para facilitar o trabalho do leitor, resolvi fazer uma obra com linha cronológica "bem certinha", a qual nasceu em 2016 (editora Pragmatha).

No primeiro livro, temos devaneios/loucuras da personagem principal e, ao final, descobrimos que ela sofre de uma doença. No segundo, eu quis contar o passado disso, ou seja, mostrar o que havia acontecido com Isabela para que ela "surtasse" no fim. Isso quer dizer que o final das duas obras é o mesmo. Entretanto, no início e no miolo, temos traição, frustração, dificuldade financeira, preconceitos e - é claro - devaneios, os quais são mostrados, principalmente, pelo jogo criado pela personagem, no qual ela rasga cabeças de fotos, o que é intrigante (por isso, "O intrigante jogo das rivais"). Aqui, além das rivais mentais, temos rivais físicas presentes no passado de Isabela.

Decidi fazer capa e contracapa do livro a partir de um ensaio fotográfico. Minha amiga de longa data Larieti Assis topou encarnar a personagem, e o resultado ficou fantástico. Varias pessoas, ao citar a obra, dizem "O livro da Larieti", o que acho muito fofo.

A história não tem fim. Isabela e seu filho (Davi) continuam pujantes, com este tendo que lidar com os problemas daquela. Por isso, pensei num terceiro livro, o qual terá curiosidades contadas na próxima postagem.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

LEMBRANÇAS | Como surgiu "O estranho caso das rivais"


Organizando arquivos no computador, achei versões primitivas de meus livros e, obviamente, bateu aquela nostalgia. Então, resolvi criar o marcador "Lembranças" aqui no blog.

"O estranho caso das rivais" nasceu em 2015 (pela editora Pragmatha), mas foi gestado em 2013 e 2014. Eu havia escrito vários contos nestes dois anos e tive a ideia louca de juntá-los e fazer um romance. Basicamente, os contos se tratam de devaneios da personagem principal, a qual, no final, tem sua doença decifrada pelo leitor.

O título era para ser somente "Rivais". No entanto, achei que mais palavras fossem necessárias. Pensei em "O caso das rivais". Mas aí, pareceria somente um romance (uma história de amor/ódio) entre duas pessoas. Então, pensei no filme "O curioso caso de Benjamin Button". Curti o adjetivo antes de "caso" e pus "estranho". Dessa forma, o leitor pensa: será que elas têm um caso? Será que estão brigando por um homem?

Na verdade, a palavra "rivais" tem a ver com as personalidades assumidas pela personagem principal. Ela entra em conflito consigo mesma. Algo mais ou menos parecido com o livro/filme "Psicose". Sou fã deste tipo de trama.

Não é um texto fácil para leitura devido ao vem-e-vai dos fatos/devaneios. Por isso, resolvi dar continuidade à história, explicando-a, fazendo o volume 2, o qual será objeto de outra postagem.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

PROSA NA VARANDA | Literatura patrulhense está vivíssima!

No sábado (17), teve culminância um projeto iniciado em maio deste ano. À tarde, no Espaço Qorpo Santo, durante a 9ª Feira Municipal do Livro, foi lançada a obra Prosa na Varanda 5. O livro reúne escritos de 28 autores de Santo Antônio da Patrulha. E o mais interessante: é composto de contos e crônicas.

Sabemos que a poesia sempre foi forte na cidade, devido à antologia anual Poesia na Praça. No entanto, desde o volume 1 do Prosa em 2013, outro gênero literário tem sido praticado pelos escritores locais, o que é muito, muito bom.

Parabéns e obrigado a todos que ouviram o chamamento do Grêmio Literário Patrulhense (por meio da comissão formada por mim, Mário Antônio Barcelos, Rosalva Rocha, Sandrely Bandeira e Walter Pütten) e deram suas caras (e textos) à tapa. Vida longa ao Prosa na Varanda!

Abaixo, alguns registros do lançamento.









sábado, 10 de agosto de 2019

FEIRA DO LIVRO | Poesia e Prosa


Grêmio Literário lançará duas obras na Feira do Livro

A literatura patrulhense continua forte. Prova disso é que o Grêmio Literário Patrulhense - GLP lançará duas obras na Feira Municipal do Livro deste ano: uma com narrativas e outra com poemas. Ambos os lançamentos acontecerão no sábado, dia 17, no Espaço Qorpo Santo.

Às 15h45, será a vez de Prosa na Varanda 5, livro que contempla contos e crônicas de patrulhenses. O projeto surgiu em 2013 e é editado a cada dois anos. Neste volume, houve número recorde de participantes: 28 autores. Em seguida, às 16h30, será lançada a XXX Antologia Poética Patrulhense - Poesia na Praça que, desta vez, ao chegar a seus 30 anos, contém, também, a III Antologia Poética dos Municípios Originários de Santo Antônio da Patrulha, que conta com participantes de Santo Antônio e de 54 municípios do quadrante patrulhense. De Santo Antônio, são 67 autores. Dos 54 Municípios, são 68 autores. Este ano, a homenagem é para o evento Raízes que, também, está na sua 30° edição.

É literatura para todos os gostos. Não deixe de prestigiar os autores da terra. Confira, também, o estande do GLP na feira, onde há obras de diversos escritores locais.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

FEIRA DO LIVRO | O inevitável fim das rivais

Em 2017, lancei O inevitável fim das rivais, minha última obra "solo". Depois dela, só participei de coletâneas.

"Desenterrei" uns exemplares do romance e colocá-los-ei à venda na Feira do Livro de Santo Antônio da Patrulha, de 14 a 18 de agosto, mais precisamente, no estande do Grêmio Literário Patruhense. É a última chance de comprar, gente!

sábado, 3 de agosto de 2019

FEIRA DO LIVRO | Lançamento de várias obras no evento. Confira!


Junto à FENACAN 2019, acontecerá mais uma edição da Feira Municipal do Livro. Você já reparou em quantos lançamentos ocorrerão no sábado (17) e no domingo (18) no Espaço Qorpo Santo? Não ainda? Confira então!

Dia 17 de agosto (sábado)
14h: Lançamentos dos livros e sessões de autógrafos: “Caraí Chamamé - Reza-Dança”, de Juliano Javoski | “Gildo de Freitas - O Rei dos Trovadores”, de Juarez Fonseca | “Extemporâneo”, de Delalves Costa | “Terno de Reis em (dis)curso” e “Palavras, Encantos e Encontros”, de Cristina Maria de Oliveira | “Poeta que Pariu”, de Gabriel Fernandes | “O Soldado João”, de Amauri Antônio Confortin | “O Professor que Pratica Plogging irá ao Japão”, de Carlos Alberto Tenroller
15h: Lançamentos dos livros e sessões de autógrafos: “Memórias de Três Amigas”, de Elenita Markoviks, Maria Esther Caetano de Medeiros e Mariza Kraemer Massulo | “Receitas das filhas das mães”, de várias autoras
15h45: Lançamento do livro e sessão de autógrafos: “Prosa na Varanda 5”, do Grêmio Literário Patrulhense
16h30: Lançamento do livro e sessão de autógrafos: “Poesia na Praça - 30ª Antologia dos Poetas Patrulhenses”, do Grêmio Literário Patrulhense

Dia 18 de agosto (domingo)
14h: Lançamento e sessão de autógrafos do livro “CIATESNA DEGRAN: deslocamentos de sentidos, sujeitos e práticas rurais em Viamão-RS”, de Angela Maria Plath da Costa
14h: Lançamento e sessão de autógrafos dos livros da FURG - Campus Santo Antônio e Polo Universitário Santo Antônio: “Coisas Inusitadas Acontecem Todo o Tempo” - Antônio Valente | “Projeto Bilíngue - Não Há Barreiras que a Libras Não Possa Transpor” - Alini Mariot | “Minha Vida Dá um Livro” (volumes 1 e 2) - vários autores | “Semana Acadêmica 2018 - Construindo Caminhos para uma Educação Inovadora” - vários autores
15h30: Lançamento e sessão de autógrafos do livro “Diário de um Prefeito”, de Daiçon Maciel da Silva

Os lançamentos acima, como eu disse, acontecerão no Espaço Qorpo Santo, que fica no Parque Caetano Tedesco, onde ocorrerá a FENACAN, de 14 a 18 de agosto. Ainda neste período: Moenda da Canção e Feirão ACISAP. É isso aí: tudo junto e misturado! #JuntosEShallowNow! 😁

Não perca!

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Confira a programação completa da Fenacan, da Feira do Livro e da Moenda da Canção 2019


De 14 a 18 de agosto, em Santo Antônio da Patrulha, ocorre a Fenacan 2019. Junto ao evento, haverá a 9ª edição da Feira Municipal do Livro, o 3º Feirão da ACISAP/CDL e a 33ª Moenda da Canção. Tudo será no Parque Caetano Tedesco.

Abaixo, confira a programação completa:

Dia 14 de agosto (quarta-feira)
14h: Baile da Melhor Idade, no Ginásio Caetano Tedesco
17h: Lançamento dos livros do Projeto Pequeno Escritor, da Secretaria da Educação, no Espaço Qorpo Santo
19h30: Abertura Oficial da FENACAN, 9ª Feira Municipal do Livro e Feirão ACISAP/CDL, no Palco Fenacan, com apresentação do Grupo Teatral Metamorphose - Conteúdo Cultural e homenagem especial ao patrono Jaime Nestor Müller, à escritora homenageada Ana Zenaide Gomes Ourique, ao Polo Universitário Santo Antônio e à FURG Campus SAP
20h30: Show com Curtisamba, no Palco Fenacan

Dia 15 de agosto (quinta-feira)
8h30: Apresentação artística das escolas de Ensino Fundamental (anos iniciais), no Palco Fenacan
9h30: Thomas Machado, com atividade literária e cultural para o Ensino Fundamental (anos iniciais), no Palco Fenacan
13h30: Apresentação artística das escolas de Educação Infantil, no Palco Fenacan
14h: Márcia Funke Dieter - Atividade literária e cultural - Educação Infantil - Palco Fenacan 17h30: Lançamento do livro de poesias “Palavra de Estudante”, da SEMED, no Qorpo Santo
20h30: Show com Guri de Uruguaiana, no Palco Fenacan

Dia 16 de agosto (sexta-feira)
8h30: Esquete teatral - Escolas de Ensino Fundamental (anos finais) - Palco Fenacan
9h: Teatro “Coco Verde e Melancia” - Grupo Teatral Metamorphose - Conteúdo Cultural - Ensino Fundamental (anos finais) - Palco Fenacan
13h30: Esquete teatral - Ensino Fundamental (anos finais) - Palco Fenacan
14h: Teatro “Coco Verde e Melancia” - Grupo Teatral Metamorphose - Conteúdo Cultural - Ensino Fundamental (anos finais) - Palco Fenacan
18h: Lançamento do Referencial Curricular Municipal - SEMED - Qorpo Santo
19h: Show com Bruno e Breno - Palco Fenacan
20h: Moenda da Canção - Apresentação das músicas concorrentes; após, show com Analise Severo e Jean Kirchoff (A vida da gente é assim), show com Luiza Barbosa, do The Voice Kids, no Ginásio de Esportes Caetano Tedesco

Dia 17 de agosto (sábado)
14h: Lançamento dos livros e sessão de autógrafos, no Qorpo Santo: “Caraí Chamamé - Reza-Dança” de Juliano Javoski | “Gildo de Freitas - O Rei dos Trovadores” de Juarez Fonseca | “Extemporâneo” de Delalves Costa | “Terno de Reis em (dis)curso” e “Palavras, Encantos e Encontros” de Cristina Maria de Oliveira | “Poeta que Pariu” de Gabriel Fernandes | “O Soldado João” de Amauri Antônio Confortin | “O Professor que Pratica Plogging irá ao Japão” de Carlos Alberto Tenroller
15h: Lançamento dos livros e sessão de autógrafos - “Memórias de Três Amigas” de Elenita Markoviks, Maria Esther Caetano de Medeiros e Mariza Kraemer Massulo | “Receitas das filhas das mães” de várias autoras, no Qorpo Santo
15h: Apresentação da invernada do CTG Cel. Chico Borges - Palco Fenacan
15h30: Homenagem ao Instituto Histórico e Geográfico de Santo Antônio da Patrulha - Qorpo Santo
15h45: Lançamento do livro e sessão de autógrafos “Prosa na Varanda 5”, do Grêmio Literário Patrulhense, no Qorpo Santo
16h: Coral Carmen Carolina - Palco Fenacan
16h30: Lançamento do livro e sessão de autógrafos “Poesia na Praça - 30ª Antologia dos Poetas Patrulhenses”, do Grêmio Literário Patrulhense, no Qorpo Santo
17h: Apresentação - Baile do Masquê - Palco Fenacan
18h: Show com Anderson & Vinícius e Banda - Palco Fenacan
19h: Show com Luís Marenco - Palco Fenacan
20h: Moenda da Canção - Apresentação das músicas concorrentes; após, show com Kako Xavier (25 anos) e show Grupo Alegria de Mi Alma - professora Denise Ribeiro, da Escola Cadica Danças e Ritmos, no Ginásio de Esportes Caetano Tedesco

Dia 18 de agosto (domingo)
9h: 6º Pedal nas Trilhas de Santo Antônio, do grupo SAPEDAL, com saída do CTG Patrulha do Rio Grande
14h: Lançamento e sessão de autógrafos do livro “CIATESNA DEGRAN: deslocamentos de sentidos, sujeitos e práticas rurais em Viamão-RS”, de Angela Maria Plath da Costa
14h: Lançamento e sessão de autógrafos dos livros da FURG - Campus Santo Antônio e Polo Universitário Santo Antônio, no Qorpo Santo: “Coisas Inusitadas Acontecem Todo o Tempo” - Antônio Valente | “Projeto Bilíngue - Não Há Barreiras que a Libras Não Possa Transpor” - Alini Mariot | “Minha Vida Dá um Livro” (volumes 1 e 2) - vários autores | “Semana Acadêmica 2018 - Construindo Caminhos para uma Educação Inovadora” - vários autores
14h: Roda de Capoeira - Palco Fenacan
15h: Apresentação da invernada do CTG Pedro Elisbão
15h30: Lançamento e sessão de autógrafos do livro “Diário de um Prefeito”, de Daiçon Maciel da Silva, no Qorpo Santo
15h30: Apresentação da Banda-Show AABB Comunidade - Palco Fenacan
16h: Apresentação da invernada do CTG Patrulha do Rio Grande - Palco Fenacan
16h30: Show com Banda Vanerô - Palco Fenacan
17h30: Show com Rafa Batista & Banda - Palco Fenacan
19h: Moenda da Canção - Apresentação das músicas concorrentes; após, show com Joca Martins - Bailanta do Joca - no Ginásio Caetano Tedesco

sábado, 20 de julho de 2019

PROSA NA VARANDA | Lançamento será em 17 de agosto

O Prosa na Varanda é um projeto do Grêmio Literário Patrulhense editado a cada dois anos. Ele é composto de contos e crônicas. A 5ª edição será lançada no dia 17 de agosto, às 15h45, na Feira do Livro de Santo Antônio da Patrulha, a qual ocorre junto à FENACAN, ao feirão da ACISAP e à Moenda da Canção, no Parque Caetano Tedesco. Isso mesmo: tudo junto, de 14 a 18 de agosto.

Nesta edição, coloquei dois contos: "Quase uma visita" e "A eterna visita". O primeiro, escrevi em 2014; o segundo, em 2018. Este é continuação daquele.

Ainda sobre o Prosa, vale ressaltar que, este ano, ele conta com 28 escritores, número recorde de participantes. Todos são da "terrinha" ou têm vínculo com ela, o que é um dos objetivos da publicação. Legal frisar, também, que vários destes autores participam da obra pela primeira vez.

Em 2019, coube à comissão formada por mim, Rosalva Rocha, Sandreli Bandeira, Mário Antônio Barcelos e Walter Pütten encabeçar a realização da obra. Estamos todos muito ansiosos pelo lançamento, eis que nos empenhamos muito. Desde já, agradecemos aos demais escritores integrantes da obra, os quais acreditaram no potencial dela e decidiram mostrar seus talentos nas letras.

Sendo assim, programe-se e prestigie a narrativa literária patrulhense!

Ah, quanto vai custar? Baratinho: R$ 20,00.

Confira aqui o vídeo de divulgação da obra.


domingo, 5 de maio de 2019

GLP | Oficina de minicontos em Santo Antônio da Patrulha

O sábado (4) foi de oficina literária para os amantes da escrita em Santo Antônio da Patrulha.

Com organização do Grêmio Literário Patrulhense (GLP), o escritor e editor Marcelo Spalding falou aos presentes sobre como fazer boas narrativas, em especial, minicontos, tipo de texto que, a cada dia, ganha mais força na literatura.

Os momentos foram muito proveitosos. Pessoas não ligadas ao GLP também participaram da oficina, mostrando que a busca pela boa escrita está em diversas áreas. 

sexta-feira, 3 de maio de 2019

PROSA NA VARANDA | Últimas semanas para participar da 5ª edição

Na noite de 2 de maio, a comissão organizadora do livro Prosa na Varanda 5 reuniu-se novamente, a fim de dar seguimento ao projeto. Os textos dos interessados serão recebidos até o dia 24 de maio. Podem integrar a obra contos ou crônicas. Qualquer pessoa pode ingressar no projeto, não sendo vinculado, necessariamente, ao Grêmio Literário Patrulhense.

A obra é colaborativa, ou seja, o valor será dividido entre os autores de acordo com o número de páginas escritas por cada um. Os textos podem ser enviados para prosanavaranda@gmail.com.



sexta-feira, 19 de abril de 2019

terça-feira, 9 de abril de 2019

domingo, 31 de março de 2019

POEMAS | Saída

Convidado a sair:
forma polida.

Escorraçado delicadamente:
maneira melhor.

Despedido de tudo.
Sentimento de inutilidade.

Recomeço à vista.
Forças renovadas.

Passado morto...

Resultado de imagem para despedida

domingo, 24 de março de 2019

POEMAS | Barreiras

Eu ||| não ||| sei ||| o que se passa ||| por aqui.
Como ||| se ||| passa ||| por aqui||| ?
Isso ||| é ||| o mundo.
A vida ||| é ||| o mundo:
||| obstáculos |||.


domingo, 17 de março de 2019

PROSA NA VARANDA | Abertas as inscrições para a 5ª edição

O Grêmio Literário Patrulhense – GLP, por meio de comissão formada por Rosalva Rocha, Márnei Consul, Mário Antônio Barcelos, Sandreli Bandeira e Walter Pütten, já está recebendo inscrições de contos e crônicas para o livro Prosa na Varanda 5.

A obra – que é editada a cada dois anos – é colaborativa, ou seja, o custo dela é dividido entre os participantes.

Os interessados podem procurar os integrantes do GLP ou mandar e-mail para prosanavaranda@gmail.com (já com os textos) até 24 de maio de 2019. O lançamento do livro será em agosto, durante a Feira do Livro.

Inspire-se e participe!

Comissão reuniu-se no dia 14 para definir as diretrizes da obra

quinta-feira, 7 de março de 2019

domingo, 3 de março de 2019

CONTOS | Minutos de clarão

Chuva depressiva. Casa perigosa. Andréia estava só. Já tinha se emboletado, mas não conseguia dormir. Lá fora, o mundo caía. Dentro, também. Andréia não suportava mais seus empregos. Tampouco o marido e a família. Muito menos, ela mesma.

Ela não sabia no que pensava. Não conseguia pensar. Quando pensava, eram relances, coisas esparsas, loucuras. Os trovões e raios do temporal simbolizavam bem a mente de Andréia. Flashes, sustos, minutos de clarão.

Não fazia muito, a mulher tinha abandonado a terapia. Com a morte dos pais e as desculpas do marido sobre traição, o surto havia aumentado. Ela não sabia se vivia na realidade. Sentia que não fazia falta. Era um estorvo. Faltavam-lhe razão e ilusão.

Foi até a cozinha. Fez um chá. Tomou-o com mais duas boletas. Sentou-se na sala. Começou a fazer planos:

“Enlouqueci? Sim. Perdi a vida? Não. Próximo passo traçado então”.

Calçou os tênis, tirou os óculos, saiu. Queria sumir. Por um tempo. Para sempre. Tanto fazia. O importante era iniciar.

(...)

O marido procurou Andréia. A família também. Dias depois, foi encontrada num terreno baldio, atrás de uma escola. Na página policial, apenas um bilhete foi achado em um dos bolsos: “Meu diário ficou na gaveta”.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

CONTOS | Longe demais


Quando o sentimento terminou, ela se sentiu derrotada; quis se isolar na ilha deserta de sua alma. Uma vez lá, percebeu que nada poderia fazer.

Ela adentrou a sala em penumbra. Por sorte ou não, encontrou o porta-retratos quebrado. Era como se sentia. Passou a mão pelos livros empoeirados. Foi então que abriu o antigo diário, aquele no qual escrevia quando triste estava. Procurou, procurou... Achou o trecho que refletia seu estado: “O amor é como um livro em dois volumes, sendo que o primeiro foi perdido. O amor é a incompletude na ausência”.

Depois daquele dia, enlouqueceu.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

CRÔNICAS | É preciso prestar atenção em tudo?

No final de semana passado, estava eu na casa de uma amiga e, para nossa surpresa, pouco havia para o café da manhã. Então, ela pegou tapioca e disse que faria a mesma com ovo. Perguntou se eu comia aquilo. Diante da minha negativa, disse-me que era super fácil e passou a explicar-me. Neste exato momento, eu me desliguei. Isso mesmo, parei de prestar atenção e apenas concordei com a cabeça a cada passo que era dado.

Eu gosto de comer, não de cozinhar. Detesto cozinhar. Aliás, não cozinho. Por isso, quando alguém começa a me detalhar como fazer pratos, por mais simples que sejam, eu simplesmente escuto sem gravar nada do que a pessoa fala. Mas por que estou escrevendo essas bobices? Por que estou dando esse exemplo tosco?

Nos dias atuais, as situações que nos levam ao limite são cada vez maiores. Elas ocorrem na família, nos relacionamentos amorosos e de amizade e, principalmente, no trabalho. Às vezes (ou em muitas vezes), é preciso desligar-se. É difícil fazer isso, eu sei. Levei anos para estar apto. No entanto, quando você aprende, é algo fantástico. A pessoa que está incomodando você, enchendo seu saco ou lhe xingando fica falando, e você consegue apenas balançar a cabeça e desligar.

Não estou dizendo que devemos ser alienados do mundo. Mas você já se perguntou: é preciso prestar atenção em tudo? Quando estão a lhe contar uma tragédia horrível, a qual já é passado, o que você poderá fazer a respeito disso? Se seu chefe (ou líder em poucos casos) está esbravejando, e você precisa do emprego, é legal prestar atenção em tudo que é dito, sendo que você não poderá xingá-lo?

Claro, há situações e situações. O que quero dizer é que, quanto mais você conseguir se desligar de situações ruins, melhor será seu estado de espírito. Trata-se de não absorver tudo que lhe é passado, de ser capaz de filtrar informações e ações, de saber quando ficar ou não ligado, de dar uma trégua ao cérebro que, depois, em casa, deixará ou não você dormir.

Portanto, já sabem: desliguem-se de vez em quando. Sua paz de espírito agradecerá por isso.

A propósito, você se desligou para ler este projeto de texto? Espero que não!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

OPINIÃO | Não se trata de opção!


Em tempos de azul x rosa (mesmo que haja a desculpa de se tratar de uma figura de linguagem), quero escrever aos ignorantes. Mas atenção: antes de me xingar pelo uso dessa palavra, tenham em mente que ignorante é a pessoa que não teve acesso a algum conhecimento. Isso pode ocorrer porque ela não quis (se nega a isso), ou porque não teve a oportunidade. Eu, por exemplo, sou ignorante em mecânica de carros. E por aí vai.

Os parágrafos a seguir são fruto “do resumo do resumo” de dois trabalhos de conclusão meus (Educação em Direitos Humanos – FURG e Educação para a Diversidade – UFRGS, ou seja, provêm de pesquisa.

A ignorância sempre permeou nossa sociedade. Como civilização, já tivemos escravos, as mulheres já desempenharam papel de total submissão, pessoas com determinadas doenças foram mortas, só para citar alguns exemplos. Não seria diferente com relação às questões sexuais, em especial, a pessoas que se sentem atraídas pelo mesmo sexo.

A falta de conhecimento sobre a homossexualidade é grande. Na mídia, quando se fala do assunto, ou é de uma forma que visa à desqualificação do homossexual, por meio de piadas e chacotas, ou com informações imprecisas. Se falar de sexo incomoda, imagine isso tocante à homossexualidade. O tabu é forte.

Por muito tempo, a atração de pessoas pelo mesmo sexo foi considerada uma doença. O termo que se usava era “homossexualismo” (o sufixo “ismo” é usado para palavras associadas a doenças). Hoje, o correto é usar “homossexualidade”, ou seja, com o sufixo “dade” que, segundo o psicólogo João Batista Pedrosa (2006), significa ‘maneira de ser’.

Pedrosa (2006) informa que foi com o médico alemão Magnus Hirschfeld que se começou a deixar de lado a terminologia “homossexualismo”. Hirschfeld, na década de 1920, divulgou a ideia de que a homossexualidade não é uma doença, mas sim tem origem biológica.

Quase meio século depois, em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade do seu Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM), deixando de considerá-la doença. Posição que foi acompanhada por centenas de organizações em todo o mundo.

Como se nota, a questão homossexual até doença já foi considerada. Graças à ciência e a movimentos sociais, isso não ocorre mais hoje. É uma preocupação a menos para gays, lésbicas e transexuais em nossa sociedade. Se bem que a ciência que desqualificou a homossexualidade como doença foi a mesma que, no passado, denominou-a como tal (homossexualismo). Então, é preciso prestar atenção ao que se faz necessário para modificar certas concepções sociais.

No entanto, mesmo sendo esclarecido pela ciência, muitas pessoas ainda referem-se ao tema como “opção sexual”. Pedrosa (2006) explica que não se trata de uma opção. Optar significa escolher em ser ou não ser gay. Assim como o heterossexual não escolhe em ser ou não ser heterossexual, o mesmo acontece com o homossexual. Sendo assim, o termo mais correto é “orientação sexual”, que pode ser explicada por fatores genéticos, ambientais e práticas culturais.

Imagine a pergunta: “Quando você optou por ser heterossexual?” Provavelmente, a pessoa vai dizer: “Sempre fui assim”. Pois é, não foi uma escolha.

Ficou mais claro? Espero que sim. Eu opto sempre pelo conhecimento científico. Recomendo tal conhecimento a todos (azuis ou rosas). Os estudos estão ao acesso de todos, basta serem dados uns cliques certos na internet, ou ser feita uma boa consulta bibliográfica.