quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ENSINO | Plano Estratégico para "Empurrar Alunos Reprovados"



Em nossa formação pedagógica antes do início das aulas efetivamente em 2013, uma bomba foi dada aos professores do Ensino Médio: elaborar um Plano Estratégico de Transformação da Avaliação Excludente. Mas que raio é isso?

Segundo o governo estadual, é uma forma de recuperar – por meio de vários instrumentos – os alunos do 1º ano do Ensino Médio Politécnico (é esse o nome agora) que foram reprovados em 2012. Conforme dados, o índice foi altíssimo em todo o Rio Grande do Sul.

A meu ver, isso mostra que os professores gaúchos são rígidos nas avaliações, o que deveria ser louvável. Mas não é. De novo sobre meu ponto de vista (e sobre o ponto de vista de muitos demais), isso é uma forma de empurrar os reprovados para o 2º ano.

Aliás, quando um aluno tem desempenho insatisfatório em qualquer trimestre, o professor precisa dar um jeito de recuperar isso no trimestre seguinte, sendo que o conceito (agora, são conceitos, não mais notas) pode ser alterado o ano todo no sistema informatizado.

Barbada ou querem mais?

“Inducaçã” indo ao brejo a cada dia que passa. Vergonha estadual. Cadê a autonomia dos docentes e do conselho de classe? Sumiu. Frustrante...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

GERAL | Quem escreve o que quer...


Pois é. Lembram-se da menina de Florianópolis que criou um blog na Internet para falar mal de sua escola, professores, colegas, Deus e o mundo? Agora, anda recebendo ameaças de morte. O pai até já registrou ocorrência sobre isso.

É como dizem, prezada aluna Isadora Faber: “Quem fala (escreve) o que quer, ouve (lê) o que não quer”.

O ocorrido é notícia na Zero Hora de hoje (19), à página 33.

ENSINO | Sobre o concurso do Magistério no RS


Normalmente, não gosto de pessoas que não atuam na educação, mas que se metem nela, dando pitacos. Em geral, tais pessoas só falam mer... Porém não o caso de um técnico industrial de Viamão, cuja opinião foi expressa na Zero Hora de hoje (19). Vejamos:

“O concurso do Magistério no estado é para profissionais altamente qualificados que deveriam ganhar salários de acordo com suas qualificações e atribuições. Nada disso. Os salários são miseráveis. As atribuições são de profissionais de uma universidade. Que educação queremos para nossos filhos? A mídia que faça essa pergunta para nosso digníssimo governador.” (José Miguel Bittencourt)

Parabéns, José Miguel! Você está certíssimo!