terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Retrospectiva em 12 fotos

A cada fim de ano, costumo fazer um textinho/textão em tom retrospectivo. No entanto, em 2020, não tive paciência para tal. Preferi reunir 12 fotos marcantes e fazer a retrospectiva por mês. Ademais, decidi relembrar apenas momentos bons. Vamos às imagens!

JANEIRO | Família, a base de tudo.

FEVEREIRO | Fingindo ryquezza, andando no brinquedinho da amiga.

MARÇO | Revendo azamiga de longa data, depois de meses de afastamento bobo político... 😁

ABRIL | Uma das cobras mudou-se, foi preciso atualizar a forma de fofocar... 😁

MAIO | Lancei e disponibilizei "Rivais" de forma virtual, entretanto, fui obrigado a imprimir uns exemplares. Tipo criança: não bastou olhar, foi preciso tocar.

JUNHO | Aquela estadia básica anual na Serra Gaúcha.

JULHO | Meu retorno à educação, agora, com salas virtuais.

AGOSTO | Aníver da afilhada que, assim como eu, nasceu no dia 20.

SETEMBRO | Participando de atividade do Grêmio Literário Patrulhense, pois a literatura é importante, sim.

OUTUBRO | Encerrando as atividades como Diretor de Cultura e Turismo em Santo Antônio da Patrulha, após quase quatro anos junto à Secretaria da Cultura, Turismo e Esportes.

NOVEMBRO | Revendo azamiga pós-eleições, a fim de fazer aquele balanço de graça e desgraça.

DEZEMBRO | Projetos contemplados no Edital Incentivo às Manifestações Culturais, finalmente, ganham vida. Como se diz, "quem planta colhe".

O que esperar de 2021? Nada de planos desta vez, mas alguns verbos para se refletir sobre: desacelerar, curtir e ser. Bom ano novo a todos!

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

GLP | Surto

Em tempos de pandemia, o Grêmio Literário Patrulhense - GLP mantem-se ativo. Recentemente, os membros foram convidados a escrever sobre imagens que foram sorteadas entre eles. Eis minha contribuição.


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Adeus, Cultura!



Pessoal, hoje (16), eu me exonerei da Prefeitura de Santo Antônio da Patrulha, onde atuei por quase quatro anos junto à Secretaria da Cultura, Turismo e Esportes. Achei correto fazer um textinho de despedida e de prestação de contas.

Foi um período de muita aprendizagem, trabalho, burocracia e realizações. Logo no início da gestão, em 2017, contribuí para a criação do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Cultura, do Plano Municipal de Cultura e do Sistema Municipal de Cultura. Isso possibilitou que o município solicitasse recursos junto ao estado e à união. De lá até hoje, atuei como presidente do conselho mencionado, realizando reuniões mesmo em tempo de pandemia (de forma virtual, claro).

Atuei, também, na busca de recursos, junto ao governo do estado, para incentivo às manifestações culturais locais. Neste sentido, o município foi contemplado com R$ 100 mil que, com a contrapartida municipal, resultou em R$ 117 mil divididos em quatro partes para as seguintes áreas: música, teatro, dança e literatura. Os projetos contemplados no edital local estão em desenvolvimento.

Amante da literatura que sou, contribuí para a realização de três edições do Recital Versos para Santo Antônio, durante a Semana do Município. A quarta somente não correu devido à pandemia.

Fui fiscal do contrato de aquisição de bens para a Praça CEU (hoje chamada de Estação Cidadania – Cultura pelo governo federal). Assim, diversos itens foram comprados para o local, incluindo equipamentos de som, iluminação, computadores e livros. Fica, agora, o compromisso dos gestores seguintes de colocar o local em funcionamento definitivo.

Na área do patrimônio, ajudei a criar o curso “Educação Patrimonial: redescobrindo a cultura patrulhense”, o qual está em fase de licitação e foi conseguido graças a recursos do governo do estado (R$ 25 mil) mais a contrapartida municipal de R$ 4 mil.

Participei, como titular ou suplente, de vários conselhos municipais, a exemplo dos cinco vinculados à Secretaria da Cultura, Turismo e Esportes, bem como do Conselho de Meio Ambiente, do Conselho da Criança e do Adolescente, etc.

Com relação aos eventos Raízes e Raizinha, dei a ideia de, ao invés de serem feitas somente impressões das obras literárias que sintetizam ambos, que fosse criado um site, onde elas pudessem estar à disposição do público em geral. Com isso, em breve, os eventos realizados em 2019 estarão online (a publicação ocorre, normalmente, um ano após o evento presencial). A pesquisa, a partir de agora, será bem mais fácil.

Ajudei a buscar o recurso de R$ 338 mil da Consulta Popular para revitalização da Avenida Borges de Medeiros, literalmente, indo às ruas colher votos com meus colegas. Brevemente, iniciarão as obras na via mais charmosa da cidade, sem, claro, haver alterações no patrimônio histórico.

Recentemente, contribuí, ainda, para a regulamentação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc no município, a qual viabilizará, em forma de subsídios e prêmios, R$ 315 mil para trabalhadores da cultura e espaços artísticos.

Enfim, foram muitas as ações em, como eu disse, quase quatro anos de atuação. Fica enfadonho listar tudo aqui. Afirmo, com plena convicção, que, se não fosse a buRRocracia, eu teria feito muito mais.

Agradeço ao partido MDB por minha indicação, bem como ao prefeito Daiçon Maciel da Silva pela aceitação de minha pessoa ao cargo de Diretor de Cultura. Desejo sucesso a quem fica na secretaria, assim como aos gestores da próxima administração. Agradeço, também, a todas as entidades municipais com as quais lidei neste período cultural, todas ávidas por desenvolvimento da área na cidade. Para não me esquecer de nenhuma, não farei citações. Por fim, agradeço aos colegas de trabalho que, como diz Eliana Cunha, formaram uma “pequena grande equipe”. Dos colegas, alguns se tornaram grandes amigos. Certamente, serão amizades levadas para muito tempo.

Como gestor, dou adeus à Cultura (no caso, à secretaria). Entretanto, jamais darei adeus à educação e à cultura, grandes áreas pelas quais sou apaixonado.

Até!


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

LÍNGUA PORTUGUESA | Entrevista no site da Pragmatha Editora

Sandra Veroneze, da Pragmatha Editora, fez uma entrevista comigo sobre o livro Guia de regras de língua portuguesa para escritores. Nela, eu falo sobre o fato de as pessoas acharem nosso idioma difícil, como pode ocorrer a correção de textos literários, dentre outros assuntos. Confira clicando aqui.


domingo, 16 de agosto de 2020

LÍNGUA PORTUGUESA | Mais um filho a caminho!

Sim, em parceria com a Editora Pragmatha, mais um filho está a caminho, no caso, outro livro. Agora, o foco é a língua portuguesa, mais precisamente, um guia de regra para escritores.

Para conferir tudo sobre a obra, basta clicar aqui.

Em breve, divulgarei uma entrevista que a Sandra Veroneze, da Pragmatha, fez comigo sobre o livro.





sexta-feira, 1 de maio de 2020

OPINIÃO | Enfim, a valorização da EaD!


Veio a pandemia, e fomos obrigados a praticar o distanciamento social. Com isso, todas as áreas foram afetadas, mas, talvez, a que mais soube lidar com isso foi a educação. O ensino a distância tornou-se o único meio de dar continuidade às práticas escolares/acadêmicas.

Certamente, você já ouviu alguma posição contrária à educação a distância. Algo do tipo: “EaD não presta, quero aula com o professor na minha frente”. Muito preconceito existiu acerca de tal modalidade de ensino. Boa parte disso se deve ao fato de que as pessoas não são (ou não querem ser) autônomas em seus processos de aprendizagem. Depositam isso em outra pessoa (o professor), que tem a missão de, presencialmente, fazer com que aprendam algo. Finalmente, em 2020, vimos que não é bem assim.

Minha experiência com a EaD começou na UNISINOS, em minha graduação em Letras, em 2000 e “alguma coisa”. Havia o AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem. Lembro que, quando isso surgiu, eu logo me matriculei nas disciplinas que seriam ofertadas a distância. Confesso que, de início, minha intenção era baixar o gasto com transporte: quanto mais disciplinas a distância, menos passagens para ir à universidade. Porém o fato é curti a modalidade. Para mim, é muito tranquilo estudar de casa, fazer meus horários, doutrinar-me para isso. Depois da graduação, fiz pós-graduações a distância e atuei como tutor em cursos também a distância. Ou seja, são anos atuando como aluno, tutor ou professor em EaD. Além disso, eu criei dois blogs (um para Inglês e outro para Literatura) para usar com meus alunos, quando eu ainda estava na educação estadual, em tempos em que as ferramentas do Google for Education não existiam.

Com base nessa vivência, penso que há a necessidade de as pessoas perceberem que a educação a distância não é tão a distância assim. Nos cursos dessa forma, há a presença de tutores a distância (normalmente, responsáveis pelos conteúdos) e tutores presenciais (que são os que, de fato, mantém contato, digamos, mais próximo com os alunos, os quais, portanto, não ficam desamparados).

Em 2020, o Brasil precisou usar a EaD de forma quase que massiva. Ela saiu dos bancos universitários e passou aos escolares, pois os professores precisaram oferecer conteúdos e práticas aos discentes, a fim de que a educação não parasse. Claro, ficou pesado para os docentes, pois eles viraram You Tubers, necessitaram aprender a usar certas tecnologias, para que suas aulas continuassem a ocorrer. Todavia isso é ruim? Evoluir nas ferramentas educacionais? Penso que não. É difícil adaptar-se a isso? Sim, é, mas é, também, necessário, pois a figura de um ser escrevendo num quadro, “empurrando” conhecimentos, não deve mais ser a ideal. Não estou dizendo que tal prática seja abolida, mas sim que seja complementada com outras mais, como é o caso das ferramentas da educação a distância.

O ano de 2020 mostrou-nos que a EaD veio para ficar. Mostrou que, se o sistema educacional não investir em tal modalidade, estaremos fadados a perpetuar um modelo de séculos atrás. Precisamos evoluir, precisamos educar melhor, precisamos não depender tanto de atividades presenciais. Que o momento atual sirva de aprendizado a todos, alunos e professores, e que o preconceito acerca da EaD seja superado.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

RIVAIS | De graça!

Antes tarde, do que nunca!

Prometi para 2019, não consegui cumprir. Mas 2020 chegou e, com ele, veio também o livro “Rivais”. E o melhor: totalmente gratuito, é só baixar. Aproveitem!

A propósito: quem são os/as rivais de vocês?

Clique aqui para baixar a obra.

Sinopse:
Davi e sua mãe, Isabela, têm uma vida conturbada devido a uma doença incurável e a problemas inevitáveis de relacionamentos. Embora sempre tentem recomeçar e ter uma vida tranquila, fantasmas do passado não permitem tais ações. Além disso, a ocorrência de uma morte desencadeia surtos terríveis. Às vezes, somos rivais de nós mesmos...



quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Sobre 2019 + 2020 + família

Neste dezembro que se foi, optei por não escrever retrospectiva como eu costumava fazer a cada ano. Não quis revelar intenções, resoluções, planos, tecer promessas... Isso porque, num piscar de olhos, tudo vai por água abaixo, ainda mais quando se tem uma morte na família. O textinho abaixo é bem simplório, foi colocado nas redes sociais. Simplório, porém ressalta o que mais importa: a família.

2019 não foi um ano bom para mim em vários setores, em especial, no familiar, pois houve o falecimento de meu querido pai, Darci, no mês de novembro.

No entanto, a vida segue, e espero poder conduzi-la de forma satisfatória em 2020, a fim de que as coisas boas se destaquem perante as ruins. É preciso haver positividade. É preciso ser feliz.

Bom ano novo a todos, principalmente ao meu núcleo familiar, minha mãe, Leda, e minha irmã, Márcia. Que possamos, agora como trio, encarar e vencer os desafios.