Quando o sentimento terminou, ela se sentiu derrotada; quis
se isolar na ilha deserta de sua alma. Uma vez lá, percebeu que nada poderia
fazer.
Ela adentrou a sala em penumbra. Por sorte ou não, encontrou
o porta-retratos quebrado. Era como se sentia. Passou a mão pelos livros
empoeirados. Foi então que abriu o antigo diário, aquele no qual escrevia
quando triste estava. Procurou, procurou... Achou o trecho que refletia seu
estado: “O amor é como um livro em dois volumes, sendo que o primeiro foi
perdido. O amor é a incompletude na ausência”.
Depois daquele dia, enlouqueceu.
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