sábado, 26 de outubro de 2019

LEMBRANÇAS | Contos


E lá se vão 10 anos que comecei a escrever e publicar tais escritos. As primeiras duas obras, bem pequenas por sinal, foram de contos: "Graças às desgraças", em 2009, e "Do começo", em 2010.

Minha editora, Sandra Veroneze, escreveu sobre o primeiro livro: “Após dedicar-se vários anos à produção de contos e poemas, publicando-os em meio eletrônico, chega às prateleiras seu primeiro livro: Graças às desgraças. Editada pela Pragmatha, de Porto Alegre, a obra está sendo lançada de forma independente e reúne 14 contos que retratam de maneira engraçada pequenas desgraças do cotidiano. Tratam de expectativas, frustrações, desgraças e ironias humanas, demonstrando a multiplicidade de motivações, leituras de realidade e possibilidade de respostas às pequenas desgraças do dia a dia. O tempero se dá pela maneira objetiva como sentimentos nada nobres são evidenciados”.

Veroneze também escreveu sobre a segunda obra: “Do começo é uma coletânea de contos inspirados no cotidiano, dividida em duas partes. Na primeira (O amor) o autor apresenta estórias de amor não necessariamente felizes e, às vezes, inacabadas. Por isso, o título do livro. Na segunda parte do livro (A desgraça), o autor volta ao tema de sua primeira obra (Graças às Desgraças) com doses de bom humor. Os contos de Márnei contam com um ritmo fluido, gostoso de apreciar. A multiplicidade de personagens e sua riqueza psíquica tornam cada texto uma leitura única, deixando o leitor satisfeito com os desfechos, mas ávidos por novas estórias”.

Bons tempos os em que eu sonhava em viver de literatura... Que bom que a gente amadurece e percebe que a vida não é fácil... Hehehe... Escrever, para mim, tornou-se um hobby. Entretanto, é muito prazeroso.



quarta-feira, 2 de outubro de 2019

LEMBRANÇAS | O fim era inevitável


Continuando as postagens da aba "Lembranças", é hora de encerrar a história das rivais. Eu peguei o gosto pela coisa. A palavra "rivais" estava muito presente em meus escritos, e a criatividade estava a mil. Então, em 2017, nasceu "O inevitável fim das rivais" (editora Pragmatha).

Isabela e Davi, agora, estão numa cidade pequena, onde tentam recomeçar suas vidas. Ele está crescido, independente e precisa lidar com a doença da mãe, sendo responsável por seus cuidados. Obviamente, as coisas não são fáceis para ambos, como pensavam que seriam por estarem no interior. Ocorrem mais devaneios, dificuldades, romances confusos e uma morte.

Com relação à morte, claro, só se conhece a pessoa assassina no final. O leitor tem mais de um suspeito. Descobre-se, ainda, que o filho também tem uma doença. O final não é feliz e, certamente, poderia ser desdobrado em outra história/obra, mas decidi encerrar a série (sim, passei a chamar os livros de "Série Rivais", com três volumes: 2015, 2016 e 2017).

Mais uma vez, quis um ensaio fotográfico para ilustrar capa e contracapa. E o fotógrafo Édipo Mattos mudou de posição, ficando na frente da lente, a fim de encarnar o personagem Davi. Ficou excelente.

"Márnei, aparecem escada e tesoura no livro. É por causa da Nazaré Tedesco?" Sim, gente, a icônica personagem de Renata Sorrah na novela "Senhora do Destino" serviu de inspiração para algumas coisas. Deus sabe o quanto eu curto essa personagem e o quanto me divirto com as montagens envolvendo-a na internet.

É isso, povo. "A Série Rivais" constituiu, talvez, meu período de maior criatividade e desejo de escrever. Já prometi, há alguns meses, que faria uma versão completa, incluindo as três obras, com uma linha cronológica bem fácil. Isso está pronto e será disponibilizado na internet de graça em breve. Há nova diagramação, e o formato de e-book gratuito ajuda bastante, né? Portanto, aguardem.