quarta-feira, 5 de novembro de 2025

CONTOS | "Desalmados", o terceiro livro dos Desautores

O livro Desalmados é a terceira obra de contos do coletivo de escritores Desautores, do qual faço parte. É vendido no formato de ebook (PDF e Kindle). Nesta obra, estou junto com Débora Bregolin, Felipe Zobaran, Jocteel Salles e Gilberto Broilo.

Há livros que nascem como confessionários de outra dimensão — portas que se abrem para mundos que não sabemos se pertencem ao sonho, ao delírio ou à mais íntima verdade do espírito humano. Desalmados é um desses livros.

O título do livro não aponta para o mal, mas para o vazio. Não denuncia a ausência de moral, e sim a ausência de luz. “Sem alma” aqui é sinônimo de desconexão — da terra, do outro, de si. É o eco do humano que tenta sentir e já não consegue.

Leia-nos. Acesse o perfil @desautores (no Instagram, clique aqui) e adquira seu exemplar por apenas 10 reais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

CRÔNICA | Uma (quase) vitrine humana

Esses dias, assisti ao filme “Amores materialistas”, disponível na plataforma HBO Max. Nada exagerado em termos de interpretação, produção, etc. Nele, uma mulher de 30 e poucos anos trabalha numa agência casamenteira, arranjando relacionamentos com base em características comuns, quando encontra um cara rico de 50 anos que chama sua atenção e, no mesmo dia, reencontra um ex-namorado pobre de 30 e poucos anos como ela. A película fez-me pensar sobre o tema da oferta de pessoas/corpos/comportamentos.

Quem entra num aplicativo de relacionamentos sente que está num supermercado, mas sem carrinho, só com o dedo. Arrasta para a direita, arrasta para a esquerda. Há gente linda, polida, filtrada. Há rótulos bem feitos: espontâneo, fitness, viajante. É um catálogo de sonhos embalados, ou seja, o amor virou vitrine, e cada um tenta se vender como pode.

Uns colocam no perfil o carro, o corpo, o destino da última viagem. Outros preferem vender a alma, num discurso um tanto poético, porém sempre com uma boa iluminação. O importante é ser desejável, ninguém quer parecer fora de linha.

As conversas começam como negociações: “O que você procura?”; “O que você oferece?”. Amor virou transação comercial, sentimento com prazo de validade e política de devolução. Se não serve, devolve. Se enjoa, troca.

Vivemos a era dos amores materialistas (como o título do filme), e não falo de dinheiro, mas sim de superfície. Valorizamos mais o brilho do que tudo. Mais a aparência do que o encontro.

As pessoas viraram produtos com embalagens emocionais. E o mais curioso é que ninguém se rebela, todos participam da feira, tentando parecer mais caros, mais raros, mais clicáveis.

No fundo, as pessoas ainda querem o mesmo: ser vistas, ser escolhidas, ser amadas. Só esquecem que o amor não cabe em vitrine, eis que, diferentemente do consumo, ele não melhora quando tem muitos “likes”.

O filme chama atenção para isso, quando as/os clientes da personagem principal fazem mil e uma exigências sobre como querem que as pessoas sejam, as pessoas que serão apresentadas a elas. E é tudo pago. Quando um casal apresentado pela agência finalmente casa, há festinha na empresa.

Enquanto isso, a humanidade segue rolando a tela, procurando alguém que pareça original, sem perceber que todos nós já estamos com o código de barras colado na pele.

Ah, e quanto ao dilema da personagem (“tiozão” rico ou ex-namorado jovem pobre), você terá que assistir ao filme para saber o que ocorre. Aliás, se fosse você na situação dela, o que faria?

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

CRÔNICA | Língua portuguesa: o drama das palavras

Escrever bem, dizem, é um dom. Bobagem! Escrever bem é um ato de paciência e, talvez, de resistência. Em um mundo em que tudo precisa caber em duzentos e poucos caracteres, quem se detém para conferir se “mas” tem “i” ou não parece um sobrevivente de outra era.

Não que as pessoas não saibam português. Sabem, sim (ou, pelo menos, acreditam saber). Cresceram ouvindo que o importante é se comunicar, como se isso fosse apenas jogar palavras ao ar e esperar que elas façam sentido sozinhas. O problema é que, às vezes, não fazem. A vírgula fora do lugar muda o sentido, o “mau” e o “mal” confundem, o “por que” vira um pesadelo de quatro variações... E o resultado é um texto que soa como aquele amigo que fala muito, mas diz nada.

Há quem culpe a escola, o professor, o celular, o corretor automático, a pressa, a vida moderna. E há também quem defenda que escrever corretamente é frescura. Mas quem já não se viu, em meio a um texto mal pontuado, tentando entender o que o outro quis dizer? Eu, por exemplo, sim (e por muitas vezes). Escrever bem não é exibicionismo: é generosidade. É facilitar a vida do leitor, é dizer algo assim: “Eu me importo em ser claro para você”.

A verdade é que o português, com todas as suas regras e exceções, com frequência, vira um drama de palavras, logo, exige muita atenção. Ele pede cuidado(s). E, no fundo, é isto o que falta: tempo e vontade de cuidar da língua, de tratá-la não como um peso, mas como uma companhia que, quanto mais conhecida, mais familiar se torna.

Porque escrever bem não é um luxo; é um gesto de respeito com o outro, com a própria ideia e (por que não?) com o idioma que insiste em sobreviver, mesmo entre abreviações, emojis, “seje” e “menas” de todos os dias...

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

CRÔNICA | A importância (não) dada ao Conselho Tutelar

O telefone do plantão toca no Conselho Tutelar. Uma das conselheiras atende, e é mais um pedido de ajuda, mais uma denúncia, mais uma família em conflito. Do outro lado da linha, quase sempre, há silêncio misturado com medo. Do lado de cá, há conselheiras com pastas cheias de casos, prazos correndo, visitas marcadas e uma sensação constante de estar apagando incêndios com baldes furados.

No entanto, quando alguém comenta sobre o Conselho Tutelar na rua, no ônibus ou na fila do supermercado, a frase costuma vir carregada de preconceito: “Ah, as conselheiras não fazem nada. Só aparecem para tirar criança de casa.” Como se o Conselho fosse um vilão de novela, entrando em cena apenas para separar mães e filhos, para “atrapalhar” a vida das famílias. Poucos lembram que ele existe não para destruir lares, mas para tentar reconstruí-los, quando já estão caindo aos pedaços.

Desde que passei a acompanhar o trabalho do Conselho Tutelar, devido a meu vínculo com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social de Santo Antônio da Partulha/RS, percebi que a verdade é que o Conselho Tutelar é chamado onde a infância foi esquecida, onde a criança vai dormir sem jantar, onde o grito virou rotina, onde a violência, a negligência ou a indiferença já moram há muito tempo. Mas essa parte não aparece na opinião popular. É mais fácil achar que o Conselho “não serve para nada”, do que admitir que vivemos em uma sociedade que ainda falha em proteger seus menores.

Talvez, falte à população enxergar que as conselheiras — tantas vezes julgadas como burocratas acomodadas — são, na prática, pontes frágeis entre a dor e a justiça. Eles não têm superpoderes, não carregam varinhas mágicas, não podem prometer finais felizes. porém podem ouvir, registrar, encaminhar e insistir. E isso, em um país que, tantas vezes, faz de conta que não vê as feridas da infância, já é um ato de resistência.

É irônico então: cobramos que o Conselho faça milagres, mas não lhe damos estrutura, respeito ou sequer o benefício da dúvida. É uma importância não dada a ele.

No fim das contas, pode ser que a maior injustiça com o Conselho Tutelar seja esta: não percebermos que, quando ele é chamado, é porque já falhamos como comunidade. E, ainda assim, preferimos acusá-lo de omissão a reconhecer a nossa.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

CRÔNICA | A lente da idade

O espelho da ótica sempre foi um lugar ingrato. Ele não perdoa olheiras, destaca cada ruga e, para piorar, devolve a imagem daquele objeto novo, estranho, sobre o nariz: os óculos de grau. A primeira vez que alguém se vê assim, com a armação escolhida — ou resignadamente aceita — é como um pequeno rito de passagem, desses que não se encontram em manual nenhum da vida adulta.

Até então, a gente se acostuma a acreditar que enxerga tudo. O letreiro distante, a bula impressa em letras microscópicas, o preço no cardápio — tudo parecia estar ao alcance dos olhos. Até que um dia a vista começa a brincar de esconde-esconde. As letras escapam, os contornos se embaralham, e surge aquela sensação incômoda de que o mundo continua nítido, só que não mais para você.

É nessa hora que a ficha cai: não são apenas os olhos que mudaram, mas o tempo que avançou sem pedir licença. O primeiro óculos não é apenas um acessório, é uma confissão silenciosa, é a lente da idade. Ele anuncia que já não se é tão jovem quanto se pensava — e, paradoxalmente, abre também uma nova nitidez: a de enxergar a própria idade chegando.

Mas há algo de curioso neste instante. Depois da resistência inicial, vem a descoberta: a vida recupera contornos. As letras voltam a se alinhar, os rostos ganham definição, as cores parecem agradecer. É como se o tempo dissesse: “Sim, estou passando, mas ainda lhee dou a chance de olhar o mundo com clareza.”

Em 19 de setembro, obriguei-me a consultar um oftalmologista. Em 23, tive a difícil, curiosa e resignante tarefa de escolher minha primeira armação. No fim, percebi que escolher óculos é como aceitar um pacto: envelhecer traz suas renúncias, mas também oferece novas formas de ver. E, quem diria, às vezes até com mais beleza.

— Mas, Márnei, quantos anos você tem?

— Vinte e cinco...

sábado, 13 de setembro de 2025

CRÔNICA | Duas vidas na semana

Acorda-se cedo. O despertador do celular invade o silêncio do quarto com sua insistência mecânica e melódica. Café rápido, troca de roupas, ajeitada na cara, e lá vamos nós para mais um dia de trabalho. Segunda, terça, quarta-feira… A sequência quase hipnótica parece não ter fim. Todos correm, apressados, com olhares fixos em telas, papéis e metas. Trabalham para pagar contas, pagar sonhos, pagar tempo. Mas que tempo é esse que se paga com esforço e estresse, apenas para esperar que chegue o fim de semana?

Ah, o sábado e o domingo! Como se fossem o oásis prometido no deserto da semana, esses dois dias são idolatrados como um prêmio. Durante eles, tudo parece permitido: passeios, encontros, descanso. Mas há um preço invisível embutido em cada risada de sábado à tarde: os cinco dias anteriores, gastos em ansiedade, pressa e tensão. É um ciclo que aprisiona, um ritual que molda vidas na expectativa de apenas dois dias de liberdade.

O paradoxo é cruel. Trabalhamos para viver melhor, mas a vida que se vive melhor é comprimida em quarenta e oito horas. Quantas conversas são interrompidas, quantos sorrisos se perdem, quantas manhãs de sol são ignoradas em função de relatórios e reuniões? A saúde, o sono e a paz interior tornam-se moedas de troca, enquanto a felicidade parece adiada, sempre para depois.

Talvez, a qualidade de vida não esteja em quantos fins de semana conseguimos aproveitar, mas em aprender a enxergar o valor de cada momento: uma pausa no trabalho, um café com um amigo, a leitura que nos acalma ou a caminhada pelo bairro. A vida não precisa ser um aperto de parafusos de segunda a sexta para, depois, explodir em dois dias de lazer. A vida é feita de minutos, e cada minuto merece ser vivido.

Se nos matamos trabalhando apenas para curtir dois dias, talvez, seja hora de repensar: trabalhar para viver ou viver para trabalhar? Afinal, a felicidade não se compra com horas extras, nem se acumula em folgas. Ela se encontra na arte de transformar cada dia em algo que valha a pena, não apenas em esperar pelo sábado.

Em síntese, fica a pergunta: é possível unir as duas vidas que temos durante a semana (uma de segunda a sexta e outra no sábado e no domingo)? O que você me diz, leitor?

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

CRÔNICA | O peso do giz e da frustração

No dia 2, a postagem abaixo apareceu a mim como lembrança no Facebook. Fiz o comentário/desabafo em setembro de 2016, sendo que, três meses depois (no final de dezembro), eu me exonerei da educação pública estadual. Novas curtidas e novos comentários surgiram na postagem. Imagino, inclusive, que algumas pessoas pensaram que fiz tal postagem nos dias de hoje. Por isso, senti-me motivado a fazer uma crônica sobre o assunto, lembrando aqueles últimos meses meus como docente.

Havia dias em que o quadro negro/branco parecia mais pesado do que nunca. O giz/pincel atômico riscava as letras, mas não alcançava os ouvidos. E o professor, coitado, insistia. Insistia como quem tentava remar contra a correnteza — e a correnteza era forte, levava meninos e meninas embora, cedo demais.

“Mas por que o uso do verbo no pretérito imperfeito, Márnei? Não é mais assim?”

“Infelizmente, em muitos casos, ainda é. Vou mudar o tempo verbal então”.

Eles chegam com os olhos cansados, às vezes vermelhos, às vezes distantes. O recreio não é mais de bola de gude ou figurinhas; é de fumaça, de pó, de um mundo que os adultos fingem não ver. “A lei os protege”, dizem uns. Protege, sim, mas de quê? Dos próprios erros, não. Da ausência de casa, muito menos. Dos pais que, ao invés de porto viram tempestade, muito menos ainda.

Na escola, a porta é sempre aberta. Tem de ser. O professor recebe todos — até quando sabe que a sala de aula não é o lugar que eles escolheram estar. Dá conselho, dá bronca, dá exemplo... Mas, por vezes, a palavra bate e volta, como bola contra muro.

E ele, o educador, repete para si mesmo como mantra: “É frustrante”. Porque ensinar deveria ser como plantar sementes, mas há dias em que é só assistir à ventania levando tudo antes de germinar.

No entanto, no fundo do olhar cansado do professor, ainda sobra uma teimosia. Porque se há algo que educador aprende cedo é que, mesmo diante da frustração, sempre vale a pena insistir. Até porque, entre as sementes ruins, há sempre aquelas que resistem.

De 2017 em diante, passei a ter outra profissão: funcionário público municipal. Entretanto, não consegui abandonar a vontade de ensinar, fazendo isso em escola de cursos livres por vários anos e, atualmente, por meio do projeto “English for a better age”. Posso afirmar que nunca mais voltarei às salas de aula da educação regular? Não. O ditado clichê “Nunca diga nunca” é um dos mais verídicos que existem. Além dele, “O tempo é o senhor da razão” é muito válido. E já faz* dez anos. Who knows...

* Não é "fazem". "Fazer", no sentido de tempo, fica no singular.

domingo, 17 de agosto de 2025

Sexta (e última) pós-graduação finalizada

Sim, desta vez, eu prometo: foi a última. Chega!

A propósito, a lista completa é: Educação em Direitos Humanos (FURG); Educação para a Diversidade (UFRGS); Educação Ambiental (FURG); Gestão Escolar: Orientação e Supervisão (São Luís); Língua, Literatura e Ensino (FURG); e Gestão Pública Municipal (FURG). Portanto, fim!

domingo, 10 de agosto de 2025

Registros fotográficos da Feira do Livro de 2025

Mais uma Feira do Livro em Santo Antônio da Patrulha! Parabéns aos organizadores dela, bem como ao Grêmio Literário Patrulhense pela sempre ótima participação!








quarta-feira, 23 de julho de 2025

Feira Municipal do Livro de 2025

De 6 a 10 de agosto, junto à Fenacan, acontece mais uma Feira Municipal do Livro de Santo Antônio da Patrulha. As dicas que dou, este ano, são as obras "Prosa na Varanda - Volume 8", organizada pelo Grêmio Literário Patrulhense (GLP), e o meu livro de contos "Sim, eu conto", o qual foi lançado no ano passado, mas terá exemplares à venda em 2025 também. Ambos estarão no estande do GLP. Abaixo, seguem as artes de divulgação de ambas as obras. Boa feira a todos!


sábado, 28 de junho de 2025

Reflexões sobre o lançamento do "Enquanto isso 2"

Na terça (24), aconteceu o lançamento do volume 2 da obra "Enquanto isso, em Santo Antônio...", mas só hoje consegui ter um tempo para escrever sobre isso. Fiz parte da comissão organizadora do livro, então, sinto-me à vontade para refletir acerca.

Investimento
Que coisa tão boa ver o governo federal investindo em cultura! A Política Nacional Aldir Blanc tem possibilitado que muitas manifestações culturais saiam do campo das ideias e tornem-se realidade. No ano passado, fiz parte da comissão que organizou o volume 1 da citada obra, a qual foi feita com recursos da Lei Paulo Gustavo. Não imaginávamos que surgiria o volume 2. Ou seja, foram dois livros feitos com grana da União dada a municípios que se cadastraram corretamente com bons planos de ação. Torço para que isso continue ocorrendo, a fim de que mais literatura seja feita. Parabéns aos governos federal e municipal!

Inclusão
Outro fato muito bom foi ver pessoas que, dificilmente, teriam alguma publicação oficial estarem na obra lançada. No volume 1, contamos com textos de alunos do Ensino Médio de escolas públicas locais. No 2, foi a vez do pessoal que faz parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Achei o máximo ver adolescentes, na hora do coquetel, sentados juntos, trocando seus exemplares, colhendo autógrafos uns dos outros. Curti, também, saber que, na obra, há poemas de duas senhoras que não sabem ler e escrever. Mesmo assim, ditando seus versos, tornaram-se autoras. Houve, ainda, o relato de uma senhora que disse mais ou menos assim: "Tenho setenta e poucos e anos e nunca me imaginei dando um autógrafo". Gratificante, não?

Um tempo
Dois dias após o lançamento, uma senhora integrante do Grêmio Literário Patrulhense colocou no grupo de WhatsApp da entidade que o título de seu poema saiu errado, uma letrinha foi trocada. Quem me conhece sabe o quanto sou perfeccionista. Sabe, também, que, mesmo recebendo cem elogios, se eu receber uma crítica negativa, esta ficará sendo repetidamente lembrada por mim, como se as coisas boas fossem anuladas e só a ruim tivesse vida. Caso de terapia, eu sei. Porém isso me fez refletir que estou no GLP desde 2013 e, de lá até aqui, já participei da organização de muitas obras. Só quem faz isso sabe o quão estressante é lidar com a expectativa e com a opinião de muitas pessoas. Por isso, é chegada a hora de dar um tempo em trabalhos voluntários. É hora de outras cabeças (mais velhas ou mais novas do que a minha) assumirem a responsabilidade de organizar publicações. Não pretendo mais, portanto, fazer isso em minha cidade.

Postas as três reflexões, preciso mencionar que o trabalho voluntário dos outros membros da comissão foi excelente! Obrigado, Monique Rodrigues, Rosalva Rocha, Mário Antônio Barcelos e Viviana Ungaretti, pela parceria!

Lembro a todos que a obra pode ser baixada gratuitamente em pdf e ouvida no YouTube. Basta clicar aqui para ter acesso aos dois conteúdos.

E agora, alguns registros fotográficos do lançamento. É isso.






quinta-feira, 22 de maio de 2025

Sucesso à nova presidente!

Neste mês, encerrei meu ciclo como presidente do Grêmio Literário Patrulhense, depois de dois anos de voluntariado. Agradeço a meus colegas de diretoria (Monique, Rosalva, Mário e Ana Clara), pela parceria e pelo intenso trabalho, e desejo à nova presidente, Cris Fischborn, bem como a seus colegas de diretoria, muito sucesso à frente desta entidade que, desde 1989, mantém viva a literatura patrulhense. Vida longa ao GLP!

Para quem quiser saber um pouco do que foi feito pela gestão que encerra o mandato, clique aqui.

Cris Fischborn, a nova presidente no biênio 2025-2027.

Diretoria do período 2023-2025.

terça-feira, 6 de maio de 2025

Enquanto isso, em Santo Antônio... - Volume 2

E não é que conseguimos fazer um volume 2?!

Ano passado, o Grêmio Literário Patrulhense lançou a obra "Enquanto isso, em Santo Antônio...", a qual foi composta por contos de alunos do Ensino Médio público de Santo Antônio da Patrulha. O livro foi feito com recursos da Lei Paulo Paulo.

Em 2025, por meio da Política Nacional Aldir Blanc, conseguimos outra verba e decidimos fazer o volume 2, desta vez, com poemas feitos pelo público participante do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. A obra é física, digital e em formato de áudio-livro.

O lançamento ocorrerá em 18/06/25, no auditório da Praça CEU, em Santo Antônio da Patrulha.

Abaixo, os links relativos à obra. Aproveitem!

- Baixe o livro em pdf, clicando aqui.

- Ouça o livro, clicando aqui.




sábado, 26 de abril de 2025

Estudo sobre o Conselho Municipal de Cultura

Em 2024, fiz uma pesquisa sobre a efetividade do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Cultura de Santo Antônio da Patrulha/RS. Foi o trabalho de conclusão da pós-graduação Gestão Pública Municipal (FURG). Recentemente, houve a publicação deste artigo, que compartilho com vocês. Para lê-lo, clique aqui.




domingo, 9 de março de 2025

Gêneros Literários na Prática

Mais um filhinho nasceu!

Logicamente, estou falando de um livro. Este é bem simples, direto, eficaz e barato: "Gêneros Literários na Prática". Ele coloca, como o nome diz, a disciplina de Literatura em prática, saindo da pura teoria. Você - aluno, professor, escritor ou amante da leitura/escrita - será capaz de analisar e produzir textos facilmente com meu livreto, eu prometo!

Para quem não sabe, os gêneros literários são o lírico, o narrativo e o dramático. Na obra, há breves explicações sobre como um e exercícios de análise e escrita de textos, isto é, as mãos vão à obra de fato.

Para adquirir o e-book, clique aqui.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Inglês para uma melhor idade

Quem disse que, por causa da idade, você não pode mais estudar inglês? Além de importante, trata-se de atividade muito prazerosa. Pensando nisso, criei o English for a better age (Inglês para uma melhor idade). Contate-me pelo WhatsApp (51-995562843) ou pelo perfil do Instagram (@marneiconsul) e let's learn!

E não esqueça: a better age needs a better brain.

Nas imagens a seguir, saiba como funcionam as aulas e conheça-me como professor.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Publicações não literárias: Português, Inglês e Literatura

Vamos para a primeira postagem de 2025 então?!

Por muito tempo, fui exclusivamente professor e sempre tive vontade de deixar registrado o trabalho que desenvolvi nas disciplinas Português, Inglês e Literatura. Então, ao longo dos anos, surgiram três obras, as quais retomo abaixo. Como se diz, as coisas estão bem “mastigadinhas” nelas. Servem tanto para professores, quanto para alunos e até para curiosos.

1) LITERATURA BRASILEIRA: CONHECIMENTOS BÁSICOS E EXERCÍCIOS PARA ESCRITORES

Conversando com alguns escritores ao longo dos anos, percebi que muitos deles desconhecem conteúdos de literatura. Não penso que devam saber tudo sobre teoria literária e movimentos, até porque eu também não sei. Aliás, alguém sabe? No entanto, é importante que conhecimentos básicos – como características dos gêneros literários, definição de literatura e alguns pontos e escritores de cada movimento literário – sejam conhecidos pelos autores, até para que qualifiquem melhor suas próprias obras. Assim, nasceu este livro, com a proposta de passear pela teoria da literatura e pelos movimentos literários. Há exercícios nele também, os quais servem para revisão e fixação, o que o torna um pouco didático, algo de que eu não poderia fugir devido à minha formação docente. A divisão é a seguinte: Teoria Literária (parte 1), Movimentos Literários (2) e Prática Literária (3). Compre-o aqui.

2) READY FOR YOU - GRAMÁTICA E EXERCÍCIOS DE LÍNGUA INGLESA

Coleção de quatro e-books escritos de professor para professor. São aulas de Inglês prontas para o Fundamental II e o Ensino Médio. Exercícios diretos e regras simples compõem o material. Na compra dos 3 volumes, receba gratuitamente o “Bonus Book - Questões de múltipla escolha e interpretação”. Obra feita em parceria com a amiga e professora Larieti Assis. Adquira-o aqui.

3) PORTUGUÊS POSSÍVEL

Compilado de conteúdos de gramática e interpretação, a fim de facilitar as vidas daqueles que querem, de fato, aprender português. Nas partes 1 a 6, são apresentados tópicos com diversos exercícios e avaliações (provas). Você verá classes gramaticais, concordâncias nominal e verbal, vozes do verbo, colocação pronominal etc. Na parte 7, como bônus, apresento o tipo textual mais pedido em concursos e escolas, a dissertação, com gabarito das questões anteriores. Se, antes, aprender português não era possível, agora, é. Por isso, o nome da obra. Compre-o aqui.