A nova propaganda do Governo do RS sobre a educação é de rir
alto. Mas o pior é que o povo assiste a ela e acredita nas barbaridades ditas.
Uma professora de Sapucaia do Sul – feliz até não poder mais
– é a protagonista. Ela diz que nenhum docente no estado recebe menos do que o
piso nacional. Mentira! O senhor governador negou-se a pagar o piso aos
professores. O que ocorre é que, com os penduricalhos (difícil acesso, “vale-fome”,
adicional noturno), chega-se ao mínimo nacional.
Ela fala, também, que recebe para planejar aulas não estando
em sala. Onde
está o ganho aqui? Por acaso, um professor não necessita de tempo de planejamento?
Cadê a grande vantagem nisso? É uma obrigação!
Ademais, aparece um número (quase 10 mil) indicando as novas
nomeações de professores. Mentira! O último concurso foi feito para reprovação
em massa (ou uma prova com 27 páginas, para um cargo que não paga mil reais por
mês, é feita para aprovação?); não foram feitas tantas contratações assim. Talvez,
metade tenha sido conseguida. Agora, há outro concurso com os mesmos moldes,
com a mesma mixaria salarial e, quiçá, com a mesma dificuldade, para que a
sociedade chame os docentes de burros depois, incentivada pelo próprio governo,
claro.
Então, Zé Povinho, por favor, não acredite em qualquer
campanha publicitária! Falar sobre educação é fácil, difícil é vivê-la
diariamente.
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