terça-feira, 22 de outubro de 2013

PROSA NA VARANDA | Maurício Collar por Luana Rodrigues


Escolhi as crônicas de Maurício Collar por dois motivos em especial: primeiramente, porque são coisas do cotidiano escritas com uma linguagem bem despretensiosa, que faz com que o leitor de identifique como, por exemplo, o carro de picolé andando nas ruas de Santo Antônio (não importa se é Kitbom ou Picbom, a história é sempre a mesma: convencer o papai, a mamãe e a titia a pagar dois reais por 5 picolés feitos de Ki-suco) ou com o fato quase certo de passar mal após comer “alguma coisinha” no rodoviária de Porto Alegre. Isso sem se esquecer de enjoar no Unesul, claro.

O outro motivo foi porque tive um ataque de risos e, ao mesmo tempo, fiquei apreensiva ao ler a crônica “Usou só as miúdas”, pois fiquei imaginando se o autor realmente passou por aquela situação constrangedora e, então, me senti culpada por rir. A culpa passou, e eu continuei. Se o fato realmente aconteceu, coitado. Se não, parabéns pela imaginação fértil, porque ficou muito engraçado, e, convenhamos: é sempre bom rir dessas desgraças alheias, quando não há maldade envolvida.

Foi bem interessante ler as crônicas deste autor. É bom ler coisas novas e, como eu já havia lido textos de parte dos autores do livro Prosa na Varanda, preferi fazer o trabalho me guiando nas crônicas – imaginárias ou não – de alguém que eu não conhecia. E, também, porque é um autor patrulhense e é importante reconhecer o trabalho das pessoas talentosas de nossa terra.

Texto de minha aluna de Literatura Luana Rodrigues, da turma 201 da Escola Gregória de Mendonça

4 comentários:

  1. Parabéns Marnei por levar para a escola o trabalho dos escritores de nossa terra. Com relação a Luana Rodrigues, adorei seu comentário, que por sinal tem talento para escrita, pois o texto é bem argumentativo. Fiquei feliz pela sua escolha Luana. Com certeza quando escrevemos coisas do cotidiano é para ficar na história de nosso município, tais como o carro vendendo picolé na frente de casa. E também podemos contar um história triste, como esta da viagem de Porto Alegre para Santo Antônio, com um pouco de humor. Continuem realizando este trabalho maravilhoso, pois a literatura agradece pela iniciativa.
    Maurício Collar

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  2. Relevante esse teu trabalho, caro colega e amigo! A nossa literatura sendo trabalhada por esses jovens aproxima-os dos livros em geral. O livro faz com que o leitor vista outras peles, viva outras vidas, tenha outros sofrimentos...Ler torna o ser humano mais sensível aos problemas alheios, ou seja, viramos seres humanos melhores com leituras. Parabéns!!

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  3. Fantástico esse trabalho Márnei! Parabéns Luana! gostei demais de ti ler. Abraços aos dois!

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  4. Fantástica iniciativa Márnei. Parabéns à ti e Luana, que escreve muito bem também. Bjs,

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