O título é clichê, eu sei, pois sempre temos coisas boas e
ruins em nossa vida. No entanto, em 2018, para mim, isso ficou muito marcado,
ou seja, foi um ano bem dividido nesse quesito.
Há alguns anos, costumo fazer um texto de retrospectiva. Não
há como ser diferente. Acredito que vocês, em dezembro, também repensam tudo o
que ocorreu nos meses anteriores, estou correto? É o famoso balanço: o que prestou,
o que não deu certo, etc.
Com relação a trabalho, ele foi intenso. Foi meu segundo na
Secretaria da Cultura, Turismo e Esportes de Santo Antônio da Patrulha, onde
temos que fazer chover com pouca grana, sempre buscando investimentos de fora
por meio de projetos. Estes foram feitos em 2017 e no começo de 2018, sendo que
os frutos estão vindo agora, como é o caso da revitalização de seis pontos turísticos
na cidade, o que totaliza R$ 1 milhão. No Polo Universitário Santo Antônio, as
coisas foram intensas também, com a tutoria em filosofia e com a docência no
curso “Aspectos filosóficos da diversidade”. Ainda houve as queridas e
dedicadas alunas particulares de inglês, isto é, três turnos sempre.
Ao término de cada pós-graduação que faço, eu digo: "Esta foi a última. Não farei outra. Não quero mais me incomodar". Isso, mais uma vez, se revelou uma mentira, pois concluí, em junho, "Gestão escolar: orientação e supervisão". Não adianta: sempre serei um entusiasta da formação continuada, seja para mim, seja para outrem.
Ao término de cada pós-graduação que faço, eu digo: "Esta foi a última. Não farei outra. Não quero mais me incomodar". Isso, mais uma vez, se revelou uma mentira, pois concluí, em junho, "Gestão escolar: orientação e supervisão". Não adianta: sempre serei um entusiasta da formação continuada, seja para mim, seja para outrem.
Em 2018, minha mãe descobriu que estava com câncer de mama.
Então, foi uma luta grande com cirurgia e radioterapia. Com afinco e esperança,
tudo está bem agora, permanecendo ela apenas com quimioterapia oral. Não
adianta: quando o assunto é saúde, todos nos abalamos.
Neste ano, ficou bem claro para mim que, quando damos o
dedo, as pessoas querem a mão. Recebendo a mão, querem o braço, e assim por
diante. Até a metade do ano mais ou menos, preocupei-me muito com isso,
querendo agradar a todos. Entretanto, não é possível. Ser realista e dizer “não”
são ações necessárias. Nunca contentaremos todos, é fato. E, ao tentarmos fazer
isso, só ganhamos estresse e menos horas de sono.
Também em 2018, tive o amargo conhecimento de que grandes
amizades podem acabar por política, sim. Aquelas de anos, que pareciam ser para
a vida toda. A campanha eleitoral foi devastadora, pois, por meio dela, pude
perceber como pensavam muitas pessoas próximas a mim. Isso me frustrou
bastante. Todos sabemos que grandes amizades têm laços mais fortes do que os
familiares às vezes. Mas, assim como ocorre na família, esses elos podem ser
rompidos, ficando os sentimentos de dúvida e mágoa. Realmente, é uma pena.
Porém conquistei novos amigos. Pessoas que eram somente conhecidas
passaram a ser amigas agora. Gente que convivia comigo sem muita proximidade e
gente que conheci do nada. As afinidades contam muito.
Consegui um tempo para mim, conforme tinha prometido no ano anterior, e pude viajar à Argentina e ao Chile. Conhecer culturas e lugares novos é uma das melhores coisas da vida. Desligar-se da rotina por alguns dias é sempre bom.
Consegui um tempo para mim, conforme tinha prometido no ano anterior, e pude viajar à Argentina e ao Chile. Conhecer culturas e lugares novos é uma das melhores coisas da vida. Desligar-se da rotina por alguns dias é sempre bom.
No texto de 2017, prometi dedicar-me mais à literatura, o
que não ocorreu em 2018. Acabei publicando um conto e uma crônica na obra “Prosa
na Varanda 4” e um poema na “Poesia na Praça” apenas. Todavia, a versão
completa das “Rivais” está pronta. Portanto, faço nova promessa: ela será
impressa em 2019.
Aliás, com relação a 2019, não quero fazer outras promessas.
É preciso viver o momento. Assim como podemos prometer e não cumprir algo,
podemos fazer algo totalmente novo e legal. Pensando bem, essa pode ser a
palavra para 2019: momento. Assim sendo, desejo que os meus e os seus momentos
sejam muito bem vividos nesse ano vindouro. Bola para frente!