a caneta acordou
o pensamento a chamou
o papel tremeu
a ideia ferveu.
muitas vidas alimentaram-se de novo
o criativo zombou da burrice,
que fugiu não para sempre,
mas adormeceu nos braços do tempo.
o claro da noite se fez presente
o silêncio gritou arduamente
o inanimado se mexeu
o cérebro disse “sorria”