Escolhi as crônicas de Maurício Collar por dois motivos em
especial: primeiramente, porque são coisas do cotidiano escritas com uma
linguagem bem despretensiosa, que faz com que o leitor de identifique como, por
exemplo, o carro de picolé andando nas ruas de Santo Antônio (não importa se é
Kitbom ou Picbom, a história é sempre a mesma: convencer o papai, a mamãe e a
titia a pagar dois reais por 5 picolés feitos de Ki-suco) ou com o fato quase
certo de passar mal após comer “alguma coisinha” no rodoviária de Porto Alegre.
Isso sem se esquecer de enjoar no Unesul, claro.
O outro motivo foi porque tive um ataque de risos e, ao
mesmo tempo, fiquei apreensiva ao ler a crônica “Usou só as miúdas”, pois
fiquei imaginando se o autor realmente passou por aquela situação
constrangedora e, então, me senti culpada por rir. A culpa passou, e eu
continuei. Se o fato realmente aconteceu, coitado. Se não, parabéns pela
imaginação fértil, porque ficou muito engraçado, e, convenhamos: é sempre bom
rir dessas desgraças alheias, quando não há maldade envolvida.
Foi bem interessante ler as crônicas deste autor. É bom ler
coisas novas e, como eu já havia lido textos de parte dos autores do livro
Prosa na Varanda, preferi fazer o trabalho me guiando nas crônicas –
imaginárias ou não – de alguém que eu não conhecia. E, também, porque é um
autor patrulhense e é importante reconhecer o trabalho das pessoas talentosas
de nossa terra.
Texto de minha aluna de Literatura Luana Rodrigues, da turma
201 da Escola Gregória de Mendonça
Parabéns Marnei por levar para a escola o trabalho dos escritores de nossa terra. Com relação a Luana Rodrigues, adorei seu comentário, que por sinal tem talento para escrita, pois o texto é bem argumentativo. Fiquei feliz pela sua escolha Luana. Com certeza quando escrevemos coisas do cotidiano é para ficar na história de nosso município, tais como o carro vendendo picolé na frente de casa. E também podemos contar um história triste, como esta da viagem de Porto Alegre para Santo Antônio, com um pouco de humor. Continuem realizando este trabalho maravilhoso, pois a literatura agradece pela iniciativa.
ResponderExcluirMaurício Collar
Relevante esse teu trabalho, caro colega e amigo! A nossa literatura sendo trabalhada por esses jovens aproxima-os dos livros em geral. O livro faz com que o leitor vista outras peles, viva outras vidas, tenha outros sofrimentos...Ler torna o ser humano mais sensível aos problemas alheios, ou seja, viramos seres humanos melhores com leituras. Parabéns!!
ResponderExcluirFantástico esse trabalho Márnei! Parabéns Luana! gostei demais de ti ler. Abraços aos dois!
ResponderExcluirFantástica iniciativa Márnei. Parabéns à ti e Luana, que escreve muito bem também. Bjs,
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